ATA DA QÜINQUAGÉSIMA SEGUNDA SESSÃO SOLENE DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 04.10.1988.

 


Aos quatro dias do mês de outubro do ano de mil novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Qüinquagésima Segunda Sessão Solene da Sexta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Dr. Fernando Torres Cardoso Saraiva, concedido através do Projeto de Resolução nº 05/88 (proc. nº 382/88). Às dezessete horas e dezessete minutos, constatada a existência de "quorum", o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Hermes Dutra, presidindo os trabalhos da presente Sessão; Dr. Sadi Corso, Diretor da Faculdade de Farmácia; Dr. Fernando Torres Cardoso Saraiva, Homenageado; Srª. Ana Flora Jardim Saraiva, Esposa do Homenageado; Ver. Luiz Braz, proponente da Sessão e, na ocasião, Secretário "ad hoc". A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Ver. Luiz Braz que, em nome das Bancadas do PMDB, PDS, PFL e PL, discorreu sobre o trabalho realizado pelo Dr. Fernando Torres Cardoso Saraiva na administração do Grupo Hospitalar Conceição, salientando a importância e o significado do título hoje concedido, como o reconhecimento da Casa àqueles que muito fizeram em prol da nossa Cidade. A seguir, o Sr. Presidente convidou o Ver.Luiz Braz a proceder à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Dr. Fernando Torres Cardoso Saraiva e concedeu a palavra a S.Sa., que agradeceu a homenagem prestada pela Casa. Em continuidade, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, convidou as autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência e, nada mais mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às dezessete horas e quarenta e seis minutos, convidando os Senhores Vereadores para a Sessão Solene a ser realizada às dezenove horas. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Hermes Dutra, nos termos do art. 11, § 3° do Regimento Interno, e secretariados pelo Ver. Luiz Braz, Secretário "ad hoc". Do que eu, Luiz Braz, Secretário "ad hoc", determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1ª Secretária.

 

 


O SR. PRESIDENTE: Declaro abertos os trabalhos da Sessão Solene para conceder o título honorífico de Cidadão Emérito ao Dr. Fernando Cardoso Saraiva. Com a palavra o Ver. Luiz Braz pelas Bancadas do PMDB, PDS, PFL e PL.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente dos trabalhos desta tarde, nosso amigo Ver. Hermes Dutra, Dr. Fernando Torres Cardoso Saraiva, meu amigo homenageado com o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre, Sra. Ana Flora Jardim Saraiva, esposa do Homenageado, foram poucos os títulos que eu sugeri, a este Plenário, de Cidadão Emérito ou de Cidadão de Porto Alegre. E eu sugeri poucas vezes este título a esta Plenário exatamente porque acredito que a importância dessa homenagem deve se restringir a um pequeno universo de pessoas que, realmente, contribuíram com o seu trabalho para que Porto Alegre, de alguma forma, pudesse se transformar numa cidade um pouco melhor, um pouco mais humana; entre essas pessoas, certa vez, eu conheci o Dr. Fernando Saraiva, eu, ainda, não o conhecia muito bem, somente através de algumas notícias, antes de ele assumir a Superintendência do Grupo Conceição, onde comecei a conhecê-lo melhor. E algumas coisas me chamavam a atenção no trabalho que o Dr. Saraiva desenvolvia frente àquele Grupo Hospitalar.

Eu, até por fazer parte do PMDB, participei, acompanhei a administração do Grupo Conceição logo depois que o nosso Partido, PMDB, e o outro Partido ao qual também estou representando aqui, o PFL, tomaram conta da administração do Hospital, eu não vou citar nomes, mas as brigas políticas, as pendengas, as discussões, os atritos constantes que verificávamos, dentro do Grupo Hospitalar Conceição, faziam com que a administração do Hospital Conceição, realmente, não se desse a contento, e eu escrevi numa Exposição de Motivos que eu fiz, quando apresentei o Título ao Dr. Fernando Saraiva, que a administração anterior ao Dr. Fernando Saraiva, por causa destas brigas políticas, inclusive envolvendo o meu próprio Partido, não conseguia fazer do Hospital Conceição aquele hospital que Porto Alegre tanto precisava para atender a camada carente que vai até o Hospital através do órgão previdenciário. Isto fez com que este Plenário, quando estávamos prestes a votar o Título para o Dr. Fernando Saraiva, me recomendasse a retirada do Projeto, porque diziam que, com aquela Exposição de Motivos que eu apresentava para o Plenário a fim de homenagear o Dr. Fernando Saraiva, eu estava atacando, eu estava melindrando um ex-Diretor do Grupo Hospitalar Conceição, pessoa que era ligada a uma outra Bancada aqui desta Câmara Municipal. E foi exatamente no ano de 1987 que nós nos vimos derrotados num Projeto que, normalmente, é vitorioso aqui, nesta Casa. É uma das coisas mais simples, aqui, nesta Casa, se apresentar um título de cidadania. É difícil colher os votos, mas, se nós temos 17 Vereadores em Plenário, nós temos 17 votos favoráveis. Se nós temos 20 Vereadores, nesta Casa, nós temos 20 votos favoráveis, porque dificilmente alguém vota contra alguma coisa. Então, esta história que eu estou contando é para dizer para todos os Senhores da importância que eu vejo no título que nós estamos entregando nesta tarde. Nós retiramos o Projeto em 1987 e voltamos a apresentar o mesmo Projeto em 1988. Se nós fizemos alguma coisa diferente, a parte do Projeto que faltava nesta briga, nesta dissensão na administração do Grupo Hospitalar Conceição, anterior ao Dr. Fernando Saraiva, nós retiramos da Exposição de Motivos esta parte do Projeto e ele passou até com muita tranqüilidade. Não muita tranqüilidade, mas com alguma. Eu digo não muita tranqüilidade porque, exatamente, no dia da votação do Projeto, o Líder do PMDB, naquela ocasião, recebia um telefonema de um grupo de funcionários ligados ao PMDB, ao meu Partido, pertencentes ao Grupo Hospitalar Conceição, e solicitavam para que o meu Líder de Bancada votasse contra o Projeto. E essa solicitação também foi feita para outros Vereadores. Mas, graças a Deus, os outros Vereadores não seguiram a orientação dada por aquele grupo de funcionários. Somente o ex-Líder da minha Bancada votou contrário à proposição que fazíamos naquela tarde. Mas contra um voto que foi, exatamente, o do meu Líder, na oportunidade, o Projeto passou. E eu vi, então, que, realmente, eu tinha acertado mais uma vez na escolha daquela pessoa que eu queria homenagear aqui, nesta Casa. E por quê? Porque eu acredito que as instituições e, principalmente, hospitais, não podem ser dirigidos pelos partidos políticos, da forma como o são na atualidade. Nós não podemos, de maneira alguma, admitir que se monte uma administração, que se monte uma estrutura toda para administrar um Hospital e que esta estrutura deva ser composta de pessoas que pertençam àquele determinado partido político. O Dr. Fernando - e eu aprendi com ele muitas coisas a respeito de hospitais - sempre me dizia que o importante, realmente, era que, quando o partido político assumisse a administração do Hospital, quando ele saísse de lá, todos pudessem dizer que bela administração fez o partido tal e, no caso, o PMDB. E eu digo: que bela administração do PMDB fez no Grupo Hospitalar Conceição na época em que lá esteve o Dr. Fernando Saraiva. Na primeira visita que fiz ao Dr. Fernando Saraiva, ele me presenteou com alguma material que ele havia juntado, e esse material guardo até hoje, porque é a maior prova de que a administração que se fazia no Grupo Hospitalar Conceição e, principalmente, no Hospital da Criança, era uma administração que deixava a desejar, apesar de ser também do meu Partido. Tenho aqui, por exemplo, - sei que estamos distantes uns dos outros, mas tenho uma fotografia, e, vejam, aqui é o acúmulo de material não-utilizável em frente às oficinas do Hospital do Grupo, - isso foi antes da chegada do Dr. Fernando -, e aqui, vejam, a retirada do material acumulado, e ele também deve ter isso documentado com ele, isso aqui é um xerox. São coisas que nós também mostramos quando estávamos discutindo e dizendo aos Vereadores o porquê da homenagem ao Dr. Fernando, agora, aqui, vocês têm o corredor entre o ambulatório e a rampa de acesso à emergência do Conceição, aqui o Dr. Albuquerque, que é Diretor do Clínicas, pode ver como era o corredor, e isso aqui é administração passada, não estou querendo criticar a administração passada do Conceição, até porque as duas pessoas que estavam à frente do Conceição, antes do Dr. Fernando, são tão minhas amigas como é o Dr. Fernando, mas uma coisa é uma pessoa ser minha amiga e outra coisa é ela ser uma boa administradora. Faço muita diferença entre isso tudo: não tenho amizade apenas com bons administradores, com bons jornalistas, com bons Vereadores, tenho amizade com muitas pessoas e, entre essas pessoas, existem muitas que merecem destaque, como hoje, o Dr. Fernando. Temos ainda mais coisas aqui, este xerox que mostra o acúmulo de materiais do Hospital da Criança. São fotografias que constatam o desleixo daquele Hospital naquela época.

"Terceiro andar do Hospital Conceição quarto sem condições e com porta arrombada e tudo isto, toda esta bagunça convivia lá. E nós fizemos questão, então, de acompanhando o trabalho do Dr. Fernando Saraiva, vendo a capacidade que ele tinha como administrador, vendo a capacidade que ele tinha inclusive no manejo com as coisas mais simples dentro do Hospital e com as coisas mais complexas, também, dentro do Hospital, com o quadro de pessoal que realmente ele soube, de uma forma brilhante conduzir. Administrou tão bem aquele pessoal que, de repente, até aquelas greves que estavam para conturbar a vida daquele Grupo Hospitalar, como estão conturbando agora, até as greves que estavam por surgir, porque a situação não mudou muita coisa, principalmente a situação salarial, ele consegui contornar. Eu coloquei, inclusive, num dos pontos da minha Exposição de Motivos, que ele conseguiu contornar a greve, não ficando ao lado do patrão, do Estado, do mais forte. Ele contornou a greve, naquela oportunidade, e eu me lembro muito bem, ficando do lado do funcionário, porque ele sabia exatamente que a situação do funcionário não era boa e que a grita geral que se dava naquela oportunidade era uma coisa que existia com muita razão, mas ele procurava fazer com que este atrito, esta disputa que existia por melhores salários não refletisse no bom atendimento das pessoas, das milhares de pessoas que procuram o Grupo Hospitalar. E ele soube, realmente, com muita competência, contornar os problemas que surgiram naquela época. Ele soube, com muita competência, fazer com que grupos de funcionários que queriam entrar em greve não entrassem em greve. Ele soube contornar, com muita habilidade, a rivalidade entre os partidos políticos que disputam os votos dentro do Hospital Conceição e de todo o Grupo Hospitalar Conceição. As coisas não deveriam ser assim e eu sei que não deveriam. Eu acho e já disse aqui muitas vezes, acredito, que qualquer instituição, e principalmente um Grupo Hospitalar, não deveria ser dirigido para que um partido político se estruturasse aqui ou acolá. E eu acredito que um partido político pudesse indicar o seu administrador, mas que o seu administrador pudesse formar em suas estruturas, estruturas com as pessoas mais competentes que existissem dentro dos seus quadros. Infelizmente, isso não é o que acontece nas várias instituições e nas várias vezes que nós notamos que este ou aquele partido político conseguem tomar a direção deste ou daquele estabelecimento.

Dr. Fernando Saraiva, em 1967, foi nomeado como Assistente do Serviço Hospitalar de Agudos, em Pediatria no INPS, organizando o serviço de Pediatria do INPS, quando da unificação dos ex-Institutos. Em 1971, foi nomeado Coordenador de Assistência Médica da agência do INPS em Porto Alegre e, em 1973, participou do grupo de trabalho de integração entre a Revisão Técnica e as Centrais de Integração do INPS, nesta oportunidade, foi indicado para propor a localização do Posto de Assistência Médica Central do INPS em Porto Alegre. De 1973 a 1986, foi Supervisor Hospitalar do INAMPS, respectivamente dos hospitais Fêmina, Presidente Vargas e Nossa Sra. da Conceição. Em 1986, respondeu como Diretor-Superintendente do Grupo Hospitalar Conceição, onde desempenhou um trabalho da mais alta qualidade. No movimento reivindicatório salarial dos funcionários do Grupo Conceição, o Dr. Saraiva colocou-se ao lado dos reivindicantes, chegando mesmo a entrar em atrito com algumas autoridades da área de saúde do Estado, o que mais tarde provocou atritos mais sérios. Também foi fundador e o primeiro Presidente da Federação Ornitológica - aí já está saindo da área dos hospitais e indo para a área da ornitologia - Gaúcha e foi o autor do primeiro Manual de Ornitólogo Amador, agora com a quarta edição por Martins Livreiro Editores.

Este trabalho todo realizado pelo Homenageado nosso, nesta tarde, faz com que eu me sinta orgulhoso. Agora, o Ver. Hermes Dutra está presidindo esta Sessão, e nós vamos chegando ao final daquele mandato de Vereador que nós recebemos lá nos idos de 1982, e que, de uma forma ou de outra, estamos cumprindo com algumas dificuldades, dificuldades desta época em que a sociedade está bastante conturbada com as instituições ainda bastante instáveis, bastante iniciantes, com muito ainda por realizar, onde nós notamos que as diferenças sociais fazem com que uns não amem os outros como deveriam amar; num quadro como este, eu me sinto realmente muito feliz, me sinto muito honrado em poder ter conhecido o Dr. Fernando Saraiva, em poder ter proposto aqui para esta Casa o título de Cidadão Emérito, que tenho certeza absoluta, para o Dr. Fernando Saraiva, será um orgulho desta Casa poder se lembrar, com os Vereadores futuros, com os mandatos futuros que aqui virão, que um dia prestaram homenagem para um homem que, muito embora indicado por um partido político, fez um trabalho em prol de toda uma sociedade.

Parabéns, Dr. Fernando, e que o Senhor continue assim, nesta trajetória, sempre brilhante e sempre procurando atuar para que o mundo seja um pouco melhor. Obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: É convidado para fazer a entrega do diploma de Cidadão Emérito ao Dr. Fernando Saraiva o Ver. Luiz Braz, autor da proposição. Aos convidados solicitamos que assistam o ato em pé.

 

(O Ver. Luiz Braz procede à entrega.) (Palmas.)

 

Concedemos a palavra, a seguir, ao homenageado, Dr. Fernando Cardoso Saraiva.

 

O SR. FERNANDO CARDOSO SARAIVA: Caros amigos aqui presentes, prezado Presidente da Câmara Municipal; meu amigo Ver. Luiz Braz, tenho pouca coisa a dizer. Eu vi o Luiz Braz, ao final, dizer que uns não amam aos outros como deveriam amar e eu diria que, hoje, ele proporcionou para nós um momento, que é mais do que o momento de viver, mas é o momento de conviver. Eu acredito que, realmente, na vida, o dia em que aprendermos que é muito mais importante conviver do que apenas viver, o mundo será realmente muito melhor. O que eu fiz no Conceição foi, realmente, uma tentativa de puder conviver com todos, fossem quais fosse, de que cor partidária tivessem, como disse o Luiz Braz, porque a mim importava apenas que todos eles precisavam trabalhar e aqueles que tinham mais capacidade no meu entendimento eram aqueles que pretendiam utilizar os cargos que exerciam. Eu acredito que a convivência é e sempre será a melhor prova do amor que pudemos ter pelos outros. Eu sei que é difícil conviver, porque é muito mais fácil viver, porém o dia em que aprendermos, realmente, que a convivência é que constrói, a convivência é que nos dá o crescimento, neste dia, certamente, seremos muito maiores e muito melhores porque seremos de todos, seremos amigos de todos, porque todos merecem a mesma oportunidade, tenham a cor partidária que tiverem. Nós podemos ter a nossa idéia, mas é preciso que, pela convivência, aprendamos a respeitar aqueles que têm as suas próprias idéias e as suas próprias convicções. Foi isso que eu tentei fazer no Conceição porque, realmente, quando lá cheguei, cheguei com tumulto, que o Albuquerque foi testemunha, porque na ocasião ele era presidente do Conselho de Administração. Foi realmente um grande trabalho que tive para manter em paz o Grupo Conceição, principalmente por um motivo: eu respeitei a todos e achei que todos poderiam ter, dentro do Grupo Conceição, as suas próprias idéias e não tentei colocar em ninguém as idéias que eram minhas, porque conviver, antes de tudo, é respeitar a posição de cada um. Eu acho que o dia em que todos tivermos a sensibilidade de conviver melhor, amar melhor ao próximo e, principalmente, respeitar a idéia do próximo, nós viveremos muito melhor e as coisas não ocorrerão como muitas vezes vemos acontecer porque estamos tentando sermos iguais aos outros, ou melhor, estamos tentando ser um pouco o que os outros são, sem deixarmos de ser nós mesmos.

Diria, para finalizar, que apenas viver não basta, é preciso que a gente conviva, porque é do conviver que nascem as coisas duradouras. E, quando a gente apenas vive, a gente sempre acaba pelo fracasso do egoísmo.

Muito obrigado Luiz Braz. Obrigado aos colegas e amigos da Mesa. Obrigado a minha Ana Flora. E a todos vocês, parentes e amigos, espero que mais vezes possamos nos encontrar, porque, realmente, conviver é o que interessa. Não basta apenas viver. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Antes de encerrar os trabalhos, quero, em nome da Mesa Diretora, transmitir os cumprimentos da Casa pelo título merecido. E tomo a liberdade de dizer que me surpreenderam um pouco estas palavras. Estou cercado de médicos, e nós temos uma estereotiparão do médico como um elemento muito frio, talvez pela natureza da profissão, e o Senhor fez uma verdadeira profissão de fé, que devo dizer que me sensibilizou muito. E vejo, Ver. Luiz Braz, que o meu voto valeu muito.

Nada mais havendo a tratar, declaro encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 17h46min.)

 

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